terça-feira, novembro 29, 2005

MIND THE GAP

Picadilly Circus (Novembro 2005)
Mais uma foto, mais uma viagem com destino a terras de Sua Majestade: Londres! Uma metrópole cosmopolita very british com uma atmosfera mítica. Um genuíno melting pot cultural e linguístico invade diariamente as suas ruas. Uma verdadeira miscigenação que dá cor e alegria a uma cidade aparentemente cinzenta.
O Big Ben é uma das partes de um todo fantástico. Imperdível: os pubs (fiquei fã!), Portobello Market, as peças em cartaz (variedade e qualidade!), Picadilly Circus and so on... Just walking around and enjoy London... what a wonderful city ;)

quinta-feira, novembro 24, 2005

Falta um mês...

... para o Natal. A correria desenfreada aos centros comerciais já dá sinais de vida, atingindo o seu pico máximo nas primeiras semanas de Dezembro. Uma tentação para miúdos e graúdos com a sua atmosfera envolvente de luzinhas pisca-pisca, árvore de Natal gigante, Pai Natal e seus duendes, música natalícia... Um autêntico país das maravilhas para a busca incessante do presente (quase) perfeito para os pais, manos, avós, tios, primos, sobrinhos, amigos (uffff)! Mais alguém!? Pensem lá bem! Consumo, consumo e mais consumo... Eis o Natal dos tempos modernos.

quarta-feira, novembro 23, 2005

Para rir (ou não!?)

Mais uma daquelas sms's com a sua piada dependendo do estado de espírito de cada um. Uma espécie de metáfora das relações homem/mulher nos dias de hoje, onde o egoísmo e o interesse imperam em detrimento dos valores tradicionais, tais como o amor. Desfrutem e tirem as vossas conclusões sobre o óbvio.
"Na época do cio, o carneiro vai ter com a ovelha e diz admirado:
- Tens tão pouca lã!
A ovelha responde:
- Ouve lá! Vens para f%&%r ou para fazer tricot!?"
Nada como ir directa ao assunto e não andar com rodeios...

terça-feira, novembro 22, 2005

Shoes always fit...

O trailler de "In her shoes" induz-nos em erro: filme lamechas sobre mulheres à beira de um ataque de nervos, ou seja, Bridget Jones em dose dupla. Vulgo filme de "gajas" tão popular nos dias de hoje. Enganem-se... "In her shoes" é uma autêntica excepção à regra e a prova de que nem tudo o que parece é.
Uma história simples e sóbria q.b.: duas irmãs tão diferentes, a loira espampanante Maggie (Cameron Diaz) e a morena discreta Rose (Toni Collette), protagonizam uma relação de extrema dependência afectuosa (e doentia) com os seus momentos de picardia (como qualquer outra relação entre irmãos). Apesar de não conseguirem partilhar o mesmo tecto, são inseparáveis, preocupando-se intensamente uma com a outra, apesar das diferenças. As suas vidas não fazem sentido sem a presença da outra.
Um filme bem-disposto, com conteúdo e cheio de pormenores interessantes com aquele toque feminino. O armário de Rose resume-se a pares e pares de sapatos cuidadosamente alinhados, comprando-os para se mimar mas usando-os raramente. Um autêntico fétiche que explica dizendo: «Os vestidos fazem-me gorda, a comida engorda mais, os sapatos… servem sempre».
Uma tocante reflexão sobre a vida e as relações familiares.
Deixo-vos o poema lido pela desléxia Maggie no dia do casamento da sua irmã em jeito de homenagem.
I CARRY YOUR HEART WITH ME - E.E. Cummings
I carry your heart with me (I carry it in
my heart)
I am never without it (anywhere
I go you go, my dear; and whatever is done
by only me is your doing, my darling)
I fear
no fate (for you are my fate, my sweet) I want
no world (for beautiful you are my world, my true)
and it's you are whatever a moon has always meant
and whatever a sun will always sing is you
Here is the deepest secret nobody knows
(here is the root of the root and the bud of the bud
and the sky of the sky of a tree called life; which grows
higher than the soul can hope or mind can hide)
and this is the wonder that's keeping the stars apart
I carry your heart (I carry it in my heart)

domingo, novembro 20, 2005

Mi Gustas Barcelona


Ramblas, Gaudí, Porto Olímpico, Sagrada Família...
Verdadeiros ícones de Barcelona, a capital da Catalunha, uma das cidades mais cosmopolitas de Espanha, quiçá da Europa.
Uma cidade de encantos mil. Animação não falta, seja de dia ou de noite.
Para (re)descobrir visita após visita, OLÉ!
HASTA LA VISTA =)
Sagrada Família (Abril 2004), o ex libris de Barcelona, será a eterna obra inacabada de Gaudí em que os guindastes (qual emplastros) aparecem entre os seus esbeltos pináculos.

sábado, novembro 19, 2005

Problema de Expressão - Clã

Só pra dizer que te Amo,
Nem sempre encontro o melhor termo,
Nem sempre escolho o melhor modo.

Devia ser como no cinema,
A língua inglesa fica sempre bem
E nunca atraiçoa ninguém.

O teu mundo está tão perto do meu
E o que digo está tão longe,
Como o mar está do céu.

Só pra dizer que te Amo
Não sei porquê este embaraço
Que mais parece que só te estimo.

E até nos momentos em que digo que não quero
E o que sinto por ti são coisas confusas
E até parece que estou a mentir,
As palavras custam a sair,
Não digo o que estou a sentir,
Digo o contrário do que estou a sentir.


O teu mundo está tão perto do meu
E o que digo está tão longe,
Como o mar está do céu.

E é tão difícil dizer amor,
É bem melhor dizê-lo a cantar.
Por isso esta noite, fiz esta canção,
Para resolver o meu problema de expressão,
Pra ficar mais perto, bem mais de perto.
Ficar mais perto, bem mais de perto.


Esta letra está completamente LÁ... Obrigado Clã por partilharem o vosso problema com o mundo! =) É f#%#%# quando a boca e os olhos não falam a mesma língua... It happens all the time!! =(

UM SOCO NO ESTÔMAGO...

Foi o que senti ao assistir ao Fiel Jardineiro - The Constant Gardner de Fernando Meirelles, o "criador" da Cidade de Deus, com Ralph Fiennes e Rachel Weisz. Um filme intenso, peculiar e actual. Um olhar crú sobre uma realidade longínqua que procuramos ignorar (basta mudar de canal ou desligar a tv!). Uma temática polémica: a denúncia das práticas desumanas elaboradas por grandes potências económicas. Um retrato de uma sociedade sem escrúpulos em que os interesses económicos se sobrepõe aos humanos.
África tal como ela é: a excelente fotografia do filme realça a beleza da sua paisagem, mas também mostra de forma crua a miséria extrema em que está mergulhada.
Um filme que nos deixa a pensar na vida...e MUITO! A ver com a cabeça fria... num cinema perto de si!

quinta-feira, novembro 17, 2005

NO ESCURINHO DO CINEMA

Deliciei-me com "Elizabethtown" de Cameron Crowe ("Jerry Maguire", "Almost Famous" e "Vanilla Sky"), uma viagem repleta de música.
Comédia romântica surpreendente e cativante, misto de simplicidade e subtileza.
Uma complexa relação emocional entre personagens: Drew (Orlando Bloom) e Claire (Kirsten Dunst). Uma viagem de avião aparentemente banal muda o rumo das suas vidas. O depressivo Drew vai-se deixando aos poucos enfeitiçar e conquistar pela energia positiva da ilustre desconhecida hospedeira de bordo Claire.
Banda sonora cuidadosamente seleccionada: cada música é uma espécie de complemento da história e das personagens, ajudando a uma fluência (quase) perfeita da história.
Um verdadeiro hino de amor à vida, que prova que as coisas mais fantásticas podem acontecer quando menos esperamos...
Porque a felicidade existe mesmo quando nada faz sentido...

terça-feira, novembro 15, 2005

QUEM RI POR ÚLTIMO...

Ri melhor... Ditado popular! Quem não conhece!?
Espero que riam tanto quanto eu ao ler esta sms enviada por uma MEGA amiga (tks Bacana!), que tem muito que se lhe diga. Cabe a cada um tirar as suas conclusões, mas não se deixem levar pelo que salta a vista... Explorem a sua essência!
"Certo dia uma estrelinha que brilhava no céu virou-se para o sol e perguntou-lhe:
- Sol, tu que és tão bonito e brilhas tanto, porque não casas com a Lua!?
- Eu? Casar com aquela p##a que anda de quarto em quarto e às vezes aparece cheia!? - respondeu o Sol;
A estrelinha foi-se embora um pouco triste e ao encontrar a Lua perguntou-lhe:
- Lua, tu que estás tão solitária porque não casas com o sol!?
- Eu!? Casar com aquele c###ão que demora 12 horas a pôr-se e outras 12 a vir-se!?..."
A língua portuguesa é, de facto, muito traiçoeira (ou não!?!)...

quarta-feira, novembro 02, 2005

PARA REFLECTIR...

Miguel Esteves Cardoso é um escritor notável pela sua forma peculiar de abordar certos temas excessivamente banalizados pela sociedade contemporânea, tais como o AMOR. Este excerto foi-me enviado por uma amiga (Thanks Lipa!) e merece ser partilhado por uma sociedade fria e calculista que encara o amor como um dos adereços quotidianos!
...
ELOGIO AO AMOR
Reflexão de Miguel Esteves Cardoso in "Expresso"
(...)
O amor é uma coisa, a vida é outra.
A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não está lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem.
Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder.
Não se pode resistir.
A vida é uma coisa, o amor é outra.
A vida dura a vida inteira, o amor não.
Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também.