Lisboa, 13 de Janeiro de 2007
Mais uma sessão do espectáculo 2 Amores subiu ao palco do Teatro Villaret. Com bilhete adquirido desde Outubro, sento-me numa plateia com lotação esgotada. As luzes apagam-se e o beat da música de fundo leva-nos a trautear um conhecido hit de Marco Paulo: "Eu tenho dois amores... que nada são iguais..."! O pano sobe e dá-nos a conhecer um cenário minimalista e polivalente com muita luz e cor.
Em palco, surgem as duas actrizes de uma história mirabolante: Maria (Maria Henrique) e Ana (Cláudia Cadima), que partilham o mesmo marido: João Santos (José Pedro Gomes), um típico taxista lisboeta, adepto da bigamia. Uma desconhece a existência da outra e vice-versa. A primeira mulher, Maria, mora com João no Dafundo, que, por sua vez, também mora com Ana, a segunda, nos Prazeres. O taxista tem a árdua tarefa de ir saltitando de nenúfar em nenúfar e cumprir à risca uma agenda organizada milimetricamente por siglas e horários, utilizando os turnos para justificar a sua ausência em cada um dos seus lares. Não é fácil ser bígamo, mas João conseguia-o na perfeição até ao dia em que, envolvido num assalto, heroicamente salva uma velhinha em pleno Cais do Sodré: a mala de mão da dita senhora acertou-lhe em cheio na cabeça, levando-o a passar a noite no Hospital de S. José, vítima de traumatismo craniano. A confusão instala-se: é capa de jornal, trava conhecimento com dois inspectores da polícia - Durão (António Machado) e Portas (João Didelet) - e os seus vizinhos de cima, de cada uma das suas casas, Simão (António Feio) e Beto Franquelin (Martinho Silva), em vez de ajudarem, ainda complicam mais a sua vida familiar dupla...
Mais uma sessão do espectáculo 2 Amores subiu ao palco do Teatro Villaret. Com bilhete adquirido desde Outubro, sento-me numa plateia com lotação esgotada. As luzes apagam-se e o beat da música de fundo leva-nos a trautear um conhecido hit de Marco Paulo: "Eu tenho dois amores... que nada são iguais..."! O pano sobe e dá-nos a conhecer um cenário minimalista e polivalente com muita luz e cor.
Em palco, surgem as duas actrizes de uma história mirabolante: Maria (Maria Henrique) e Ana (Cláudia Cadima), que partilham o mesmo marido: João Santos (José Pedro Gomes), um típico taxista lisboeta, adepto da bigamia. Uma desconhece a existência da outra e vice-versa. A primeira mulher, Maria, mora com João no Dafundo, que, por sua vez, também mora com Ana, a segunda, nos Prazeres. O taxista tem a árdua tarefa de ir saltitando de nenúfar em nenúfar e cumprir à risca uma agenda organizada milimetricamente por siglas e horários, utilizando os turnos para justificar a sua ausência em cada um dos seus lares. Não é fácil ser bígamo, mas João conseguia-o na perfeição até ao dia em que, envolvido num assalto, heroicamente salva uma velhinha em pleno Cais do Sodré: a mala de mão da dita senhora acertou-lhe em cheio na cabeça, levando-o a passar a noite no Hospital de S. José, vítima de traumatismo craniano. A confusão instala-se: é capa de jornal, trava conhecimento com dois inspectores da polícia - Durão (António Machado) e Portas (João Didelet) - e os seus vizinhos de cima, de cada uma das suas casas, Simão (António Feio) e Beto Franquelin (Martinho Silva), em vez de ajudarem, ainda complicam mais a sua vida familiar dupla...
Neste enredo, temos: um homem, dois casamentos, dois vizinhos, dois polícias e uma enorme confusão. Quando João e Simão abrem o jogo e contam definitivamente a verdade; ninguém acredita na sua história mirabolante, digna de novela mexicana...
Em traços gerais, eis o argumento desta peça absolutamente fabulosa. Rir, rir e rir durante quase três horas com as peripécias destas personagens surreais. Até os próprios actores não conseguem, por vezes, conter o riso, desmanchando-se... Pudera!!! José Pedro Gomes e António Feio confirmam que a sua extraordinária empatia em palco não se resume às personagens de Conversa da Treta: Tóni e Zezé. O papel de "bicha doida" é interpretado por Martinho Silva na perfeição, uma espécie de cereja no topo do bolo, surgindo em cena sempre (in)oportunamente. Uma revelação surpreendente...
Em traços gerais, eis o argumento desta peça absolutamente fabulosa. Rir, rir e rir durante quase três horas com as peripécias destas personagens surreais. Até os próprios actores não conseguem, por vezes, conter o riso, desmanchando-se... Pudera!!! José Pedro Gomes e António Feio confirmam que a sua extraordinária empatia em palco não se resume às personagens de Conversa da Treta: Tóni e Zezé. O papel de "bicha doida" é interpretado por Martinho Silva na perfeição, uma espécie de cereja no topo do bolo, surgindo em cena sempre (in)oportunamente. Uma revelação surpreendente...
O intervalo é ouro sobre azul: é tempo de recuperar o fôlego de tanta gargalhada!!!
Um serão de sábado diferente e divertido! Valeu a pena esperar... Nada como começar o ano a rir e muito! ahahaha
1 comentário:
Babes it was worth every minute. I LOVED IT. Thanks for the company !
There's nothing like the theatre and with these people on stage it's even more worth it. You've gotta promise me that we keep going.
Signed: I'm glad we bought the tkts :) MEGA laughs
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