... sintetiza na perfeição o último filme de José Fonseca e Costa: Viúva Rica, Solteira não fica. Uma sátira à sociedade aristocrata do século XIX. A acção gira em torno de D. Ana Catarina, uma jovem que chega a Portugal para casar, mas o destino prega-lhe partidas, perdendo o pai e o marido no mesmo dia. Esta personagem dramática, interpretada por Bianca Byington, utiliza as armas que dispõe para conseguir o mínimo de liberdade. Tão bela quanto rica, não faltam pretendentes a Ana Catarina; o que eles desconhecem é que são candidatos a defuntos. A distância entre o altar e o cemitério é muito curta.Tantos maridos não saciam o coração da jovem, que vai despachando maridos atrás de maridos até ficar com o homem dos seus sonhos, o único que não pode ou quer ter, Adriano, interpretado por Ricardo Pereira.
Constítuida por um prólogo, 3 actos e um epílogo, esta película retrata os ambientes camilianos e queirozianos numa linguagem deliciosamente maldosa, não esquecendo duas personagens fulcrais: a maquiavélica ama Mariana, interpretada por Cucha Carvalheiro, e o representante do clero (José Raposo), que não se cansa de repetir a sua máxima de vida: "Fortuna que não aumenta, diminui...".
Constítuida por um prólogo, 3 actos e um epílogo, esta película retrata os ambientes camilianos e queirozianos numa linguagem deliciosamente maldosa, não esquecendo duas personagens fulcrais: a maquiavélica ama Mariana, interpretada por Cucha Carvalheiro, e o representante do clero (José Raposo), que não se cansa de repetir a sua máxima de vida: "Fortuna que não aumenta, diminui...".
Um filme ideal para combater insónias persistentes devido à sua duração excessiva e uma história demasiadamente repetitiva. Será este o calcanhar de Aquiles do cinema português?
Uma frase que merece destaque:
"Os homens não valem (quase) nada e, no fundo, são todos iguais" - a personagem de Cucha Carvalheiro
"Os homens não valem (quase) nada e, no fundo, são todos iguais" - a personagem de Cucha Carvalheiro
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