quinta-feira, maio 31, 2007

Nostalgia #1

Descobri esta pérola e não resisti... um anúncio único dos anos 80... Quem não se lembra da música!?! Sensação de viverrrr...

terça-feira, maio 29, 2007

Piratas das Caraíbas III

Para quem ficou surpreendido - no bom sentido - com o primeiro filme e achou o segundo secante. No terceiro capítulo da saga, os Piratas das Caraíbas levam-nos aos confins do mundo sob o comando do excêntrico Jack Sparrow (Johnny Depp) e sua pandilha. Uma personagem que ficará, certamente, na história do cinema pelo seu charme bizarro, incluindo uma certa falta de escrúpulos e de higiene. Uma interpretação delirante e hilariante do actor. Uma ótpima desculpa para uma ida ao cinema: assistir aos devaneios do pirata mais surreal de todos os tempos...

sábado, maio 26, 2007

Valeu a pena... esperar tanto!

No final de 2006, a notícia caiu como bomba: Dave Matthews Band, finalmente, ao vivo em Portugal! 25 Maio de 2007 ficará na história uma vez que Lisboa será uma das quatro cidades europeias com espectáculos agendados… Uma noite única. Muito mais do que O concerto de 2007, será sem dúvida O concerto de uma vida... Quem lá esteve, sabe do que falo!
A expectativa era muita num Pavilhão Atlântico cheio. Milhares de fãs renderam-se a Dave Matthews e sua banda ao longo de mais de três horas de concerto - dois encores incluídos. Um espectáculo memorável com músicos à séria, brindando o público português com solos e mais solos. Todos brutais! Músicas "ad infinitum" com a particularidade de não se tornarem cansativas, desaguando em novas formas, outros ritmos e instrumentos diversos. Naturalmente excelente... Não deve ser fácil dar concertos tão longos e fazê-lo sobretudo sem cansar o público. Fomos incansáveis e de uma entrega total. Portugal ficou bem visto e queria mais... Faltaram algumas músicas, dada a vastidão do espólio do grupo norte-americano, ficando para uma próxima vez.
Dave Matthews mostrou-se impressionado com a vivacidade da audiência, não parando de agradecer com o seu "Obrigado!", cuja pronúncia foi melhorando ao longo do concerto. E ficou a promessa: "We don't take so long to come back..." Hope so! Cá estaremos à espera... de uma das melhores bandas ao vivo do mundo (definitivamente).

sexta-feira, maio 25, 2007

TONIGHT

Lá estarei algures no Atlântico a curtir in loco Dave Matthews Band! Fabulosoo ;)

quinta-feira, maio 24, 2007

Estreias da semana *

Quinta-feira é dia de estreias na sétima arte. Apesar do atraso de uma semana, o La Luna recomenda a ida a uma sala de cinema perto de si. Vale a pena ver...

O título original ganha pontos à tradução portuguesa: Jogos de Infidelidade. Julianne Moore e David Duchovny protagonizam esta comédia romântica, situada em Nova Iorque, sobre os inúmeros desafios relacionados com o amor e o casamento. Sexo e traição são ingredientes igualmente fulcrais na vida amorosa dos dois casais da Big Apple: uma actriz de sucesso (Julianne Moore) e o seu marido, pouco dado a sair de casa (David Duchovny); o desleixado do irmão mais novo desta (Billy Crudup) e a sua namorada, aspirante a escritora (Maggie Gyllenhall).
Todos os hilariantes e surpreendentes acontecimentos vão-se sucedendo na tão dífcil procura do amor e na conciliação dessa procura com carreiras, família, traição... Um filme para quem (ainda) tem dúvidas!

David Fincher ("Seven" e "Clube de Combate") decidiu revisitar a história verdadeira de um assassino em série que aterrorizou a área da Baía de São Francisco durante décadas: Zodiac, sendo um dos mais célebres casos que ficaram por resolver. Nunca foi apagado o rasto de morte deixado pelo assassino que comunicava por códigos, aterrorizando toda a América. A caça ao homem tornou-se uma obsessão para quatro homens - Robert Graysmith (Jake Gyllenhaal), um cartoonista introvertido; Paul Avery (Robert Downey Jr.), um jornalista cínico e experiente; David Toschi (Mark Ruffalo), ambicioso inspector, e o seu colega, discreto e meticuloso, William Armstrong (Anthony Edwards) - destruindo-lhes a vida, que se resumia à perseguição de um rasto infindável de pistas sem saída.
Um bom thriller de suspense para entusiastas do género (como eu). Uma homenagem ao cinema policial bastante exaustiva - duração de 158 minutos - que fica aquém das expectativas de um filme de Fincher, classificando-o como "um drama sobre gente que não se quer dar por vencida".

domingo, maio 20, 2007

Lisboa em altas

Um fim-de-semana cheio de eventos para todos os gostos. O difícil foi escolher.

Sexta-feira:

Julio Iglesias no Pavilhão Atlântico.

Enquanto o pai de Enrique dava música a várias gerações portuguesas, aproveitei para conhecer o "novo" Casino de Lisboa. Um espaço muítissimo agradável, bem frequentado, de design futurista e com jogos para todas as bolsas e gostos. A cereja no topo é o Arena Lounge Central com a sua estrutura circular e atmosfera marcadamente descontraída, convidando a um gelado de limão regado a Vodka ao som oriundo da cabine dos dj's. Shake Shake Shake...


Sábado:

A tarde foi movimentada para os lados de Alfama com o Lisboa Downtown 2007. Seria um programa tentador caso não tivesse um com maior grau de tentação: CREAMFIELDS! Um festival de experiências em que a música era apenas uma delas. Um conceito inovador. Boa onda no Parque da Bela Vista com um público bastante heterógeneo, cujo o mote era experienciar. Filas e mais filas... E muiito frio!
Apesar do som do palco principal não primar pela qualidade, os Da Weasel deram-lhe com a alma... Pacman e Virgul sempre em altas com as dicas para as ninas e ninos: "Não é para levar a sério, mas muito a sério"! Os velhos êxitos coexistiram com a apresentação do novo álbum, "Amor, Escárnio e Maldizer", dando a conhecer ao público o material editado em Abril. O "people da Lisa" rendeu-se aos sons da margem da Sul. O goodbye foi em grande estilo: um guarda-roupa iluminado e excêntrico (fatos pretos com luzinhas) para interpretar o novo single e hit do momento, "Dialectos da Ternura". Virgul pedia "Dança, Lisboa, Dança" e não demos hipótese... A Doninha mereceu! Let's goooo... YEAH!

roubado daqui

Silent Club foi uma experiência única e a repetir numa próxima oportunidade. Uma discoteca insuflável: uma tenda gigante, dois dj's em duelo e 1000 headphones à entrada. Lá dentro reina o silêncio, mas dança-se: milhares de corpos movem-se ao som das duas frequências diferentes que se podem sintonizar nos headphones. A malta confrateniza sem estar aos berros como nas discos. Por vezes, é perceptível se estamos em sintonia com o vizinho do lado. Do you feel the beat!?!
Com um dj a tocar só para mim, o dancefloor é todo meu... Outra dimensão! BRUTALLL! Uma experiência que primeiro estranha-se, mas depois entranha-se...

roubado daqui

Os The Prodigy fecharam as actuações no palco principal e acabaram com a minha resistência. O frio era mais que muito e as pernas começaram a ceder. Adeus Bela Vista, mas o som ainda se fazia sentir às três badaladas... E continuou provavelmente até ao sol raiar.

PUT YOUR HANDS FOR CREAMFIELDS... I LOVED IT!!!


Domingo:

Dia zennn porque amanhã é 2ª...

sábado, maio 19, 2007

quinta-feira, maio 17, 2007

Desabafo

E se os traços contínuos das estradas nacionais se transformam-se, como por magia, em muros!?! Aposto que as estatísticas da sinistralidade rodoviária subiam drasticamente...
Experimentem circular no caos do tráfego lisboeta em plena hora de ponta e percebem do que falo... É o salve-se quem puder... Vale tudo, sobretudo ignorar os contínuos! Só gostava de saber o motivo da corrida desenfreada daquela gente, que adora apitar, barafustar e enervar-se logo pela fresquinha num dia de sol e ameno de Primavera... Haja paciência! (suspiro)

terça-feira, maio 15, 2007

Regresso ao passado

... mais precisamente aos tempos de estudante. Quase quatro anos depois do curso terminado, voltei a entrar na FCSH (Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa) à Avenida de Berna para levantar o afamado diploma...
À primeira vista, pouco ou nada mudou. A campanha eleitoral para a Associação de Estudantes está em marcha. A bela esplanada amarela continua no mesmo sítio, lembrando as tardes de sol, as conversas e, consequentemente, o estudo adiado com os livros e as fotocópias em cima da mesa. A Casa das Folhas já não existe ou mudou de instalações. No seu lugar, está uma MEGA tenda branca, em cujo toldo se lê Sabor @ Nova. Lá dentro: uma BIG esplanada e uma espécie de Quente e Frio* gigante. No átrio da Torre, tudo igual... O bar continua a dividir fumadores e não fumadores, tem umas cadeiras novas e um plasma "informativo". O Quente e Frio alargou as suas alternativas.
A FCSH continua igual, enquanto espaço, mas a moldura humana mudou. Desconhecidos passam por mim: já não pertenço aqui, mas há recordações que o tempo nunca vai apagar. Afinal, há lugares que nos marcam para sempre... e as pessoas que lá conheci também mudaram de morada. Circunstâncias da vida...


* Para quem não se lembra: o mini quiosque do bar, cujas baguetes nos safavam quando a ementa não era do nosso agrado.

Ruptura

Um filme surpreendente com os desempenhos excepcionais de Anthony Hopkins e Ryan Gosling num tenso duelo de intelecto e de estratégia, mas uma "ruptura" pode ser sempre encontrada numa fachada aparentemente perfeita. Afinal,"até um relógio avariado está certo duas vezes ao dia...", Ted Crawford (Mr A. Hopkins) dixit.
Mais uma boa surpresa nas salas nacionais, que merece destaque. O La Luna recomenda...

domingo, maio 13, 2007

Chill out and relax: I love you!

Não há melhor do que chegar a casa depois de um dia de trabalho, encher a banheira de água (e alguns pózinhos prilimpimpim), mergulhar lá dentro e gozar de um momento verdadeiramente zen... Hummm sinto-me outra, uma nova mulher! O stress e as más energias ficaram naquela água e foram pelo ralo abaixo. PUFF

segunda-feira, maio 07, 2007

DÚVIDA

Sábado à noite... Teatro Maria Matos à pinha... Motivo? A peça Dúvida de John Shanley, protagonizada por Eunice Muñoz e Diogo Infante. O autor situo-a algures no Bronx, nos anos 60, centrando a sua história num miúdo afro que está presente do primeiro ao último minuto - mas que nós não vemos. A cor da pele é apenas um adereço porque a questão em dúvida é absolutamente actual: a pedofilia. E mais: saber como lidamos com o boato e o que fazemos à verdade ou ao seu pressentimento.
Eunice Muñoz encarna na perfeição a Madre Superiora, Aloysius: rabugenta, céptica, sóbria, seca e cruelmente intuitiva. É ela que constrói a suspeita, tornando-se titular de uma certeza que defende com uma frontalidade desarmante e ataca com uma malícia que choca. O padre Flynn (Diogo Infante) é compreensivo, tolerante, didáctico e desportista, com grande popularidade no rebanho. Contudo, é suspeito de assediar sexualmente uma criança de 12 anos. A Madre Superiora acusa-o e o Padre reclama a sua inocência. Será ele culpado ou inocente?
Quando cai o pano, cabe-nos elaborar sobre a moral dos fins e dos meios.
O sucesso da Dúvida deve-se a um bom texto, excelentes actores e à majestosa encenação, dotada da simplicidade que convém à dureza da discussão. É, certamente, uma boa peça para quem tenha dúvidas e uma boa maneira de conhecer a dúvida para quem tenha certezas...
Uma coisa é certa: jamais esquecerei a metáfora sobre o que é o boato. Imaginem uma almofada de penas... Se for aberta, as penas espalham-se. Em caso de arrependimento, se quiser reparar o mal produzido, terá de recolher uma a uma as penas levadas pelo vento. Impossível. Ei-lo: o boato. Irreparável...

sábado, maio 05, 2007

O Mistério da Estrada de Sintra

... é o novo filme de Jorge Paixão da Costa, baseado nas origens desse folhetim, escrito por Eça de Queirós e Ramalho Ortigão, para o Diário de Notícias no ano de 1870. Um filme de época, protagonizado por Ivo Canelas (Eça de Queirós) e António Pedro Cerdeira (Ramalho Ortigão), em homenagem à amizade destes dois autores durante um processo de escrita imaginado, que se alimentava da realidade e que a provocava. Do vasto elenco desta co-produção, constam nomes sonantes como Rogério Samora, Nicolau Breyner, José Pedro Vasconcelos, Flávio Galvão...
Em início de carreira, Eça e Ortigão, munidos de cartola, bengala e algum espírito crítico, decidem acordar uma sociedade portuguesa ociosa e à mercê de melhores dias com uma pedrada no charco: uma crónica de costumes com honras de primeira página, como se de uma notícia real se tratasse, deixando os seus leitores em suspenso com as incongruências burlesca desta história e seus triângulos amorosos, duelos, condessas adúlteras, tentações cubanas, ingleses caçadores de tigres de Bengala. À medida que o folhetim avança, os escritores sofrem na pele as perseguições daqueles que sentem a história como real.
Um retrato do universo queirosiano: os caminhos de Monserrate, a Lisboa das esplanadas e do S. Carlos, as tertúlias... Mais do que isso, põe a nú a relação daqueles dois: suas zangas, disputas e reconciliações. No final do filme, Queirós afirma: «A amizade é uma coisa muito bonita. Talvez seja essa a moral da história.»

Não deixa de ser surpreendente o reencontro com personagens do universo das aulas de Língua Portuguesa, olhando-os de uma outra perspectiva e com vontade de os conhecer melhor. Vale a pena ver até porque, é lamentável afirmá-lo, nem parece um filme português...

quinta-feira, maio 03, 2007

Diz que é uma espécie de frente fria...

... que tem atravessado Portugal. O tempo anda virado do avesso. Tanto chove a potes como está um sol radioso... E calor que é bom: NADA!!! 'Tá mal... O calendário diz que estamos em Maio e não em Fevereiro. Seja lá quem for o responsável por esta desordem, oriente-se... Queremos de volta aquele tempo ameno da época: termómetro a rondar os 20 graus, sol e uma leve brisa refrescante. Será pedir muito!?!

Vi...

... e gostei: um thriller com suspense e sensualidade q.b.. Halle Berry e Bruce Willis desdobram-se em múltiplas identidades em busca da verdade, levando a um desfecho pouco prevísivel...
Uma boa surpresa!