sábado, fevereiro 28, 2009

Momento da verdade

Na sequência deste post, a especulação chegou ao fim e está na altura de esclarecer as verdades e mentiras sobre a minha pessoa.

1. Já estive nos cinco continentes, nadei em 3 oceanos e 2 mares.
Verdade. Continentes: Europa (Portugal, Espanha, França, Itália, Suiça, Bélgica, Holanda e Inglaterra), América (Estados Unidos, Brasil e Cuba), África (Cabo Verde, Moçambique e África do Sul), Ásia (Hong Kong e Tailândia) e Oceânia (Austrália); Oceanos: Atlântico, Índico e Pacífico; Mares: Mediterrâneo e Mar do Norte.

2. Adoro os livros do Mia Couto.
Verdade. "Terra Sonâmbula", "Mar me quer", "Vinte Zinco", "O Último Vôo do Flamingo", "Venenos de Deus e Remédios do Diabo" são alguns que li do senhor que adora inventar palavras.

3. Um dos meus pratos preferidos é camarão com batata frita. Strange mix que é bom demais.
Verdade. Não morro de amores por um fish and chips, mas se trocarem o peixe pelos camarões (de tamanho considerável) sou capaz de comer e chorar por mais.

4. Não gosto de andar de avião.
Mentira. Adoro e já tenho umas saudades de andar por cima das nuvens. (suspiro)

5. Tenho saudades do Verão.
Verdade. Muitas mesmo: os dias quentes e maiores, as roupas leves, a praia, o mar e aquele tom de pele magnífico que não me faz sentir um fantasma, eheheh.

6. Sou adepta da máxima: "deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer".
Mentira. Não gosto de acordar de madrugada (leia-se antes das 10h na pior das hipóteses)e odeio ir para a cama cedo. Sou uma noctívaga por excelência.

7. O cinema é um dos meus vícios.
Verdade. Eis um dos principais temas dos posts deste blogue.

8. Sou uma desportista nata.
Mentira. Nunca morri de amores por desporto, muito pelo contrário. Uma das coisas que detesto fazer é correr.

9. Odeio que as pessoas falem por cima de mim.
Verdade. Não há pior coisa que me possam fazer: não me deixarem terminar o que estou a dizer. Tenho dito.

Voilà... Confesso que não era díficil e muito obrigada a todos os que participaram.

segunda-feira, fevereiro 23, 2009

Rescaldo dos Óscares


A 81ª cerimónia dos Óscares chegou ao fim à poucos minutos. Directamente do Kodak Theatre (Los Angeles), assisti a um espectáculo diferente do habitual com o glamour de sempre, mais dinâmico, mais divertido, sem tempos mortos. Hugh Jackman cumpriu na perfeição a sua função de anfitrião da noite.
Slumdog Millionaire foi o grande vencedor com oito estatuetas, incluindo as de melhor realizador (Danny Boyle), filme e argumento adaptado. Sean Penn e Kate Winslet foram distinguidos pelas personagens principais de Milk e The Reader, respectivamente. Quanto à nomeação póstuma de Heath Ledger (Melhor Actor Secundário), confirmou-se o óbvio e o Óscar foi mais do que merecido com a subida da família ao palco para o agradecimento, que emocionou a audiência. Penélope Cruz foi premiada pela tresloucada Maria Elena de Vicky Cristina Barcelona.
O grande derrotado da noite foi "O Estranho Caso de Benjamin Button", nomeado para treze categorias e vencedor apenas em três categorias técnicas: Efeitos Visuais, Direcção Artística e Caracterização. Wall E foi o melhor filme de animação e Jerry Lewis protagonizou um dos discursos mais curtos pelo Óscar da Carreira 2009.
As surpresas foram poucas ou nenhumas no que toca a vencedores. De salientar, o rejuvenescimento da cerimónia em si, tornando-se um verdadeiro espectáculo de televisão e entretenimento. Uma homenagem ao cinema com toda a pompa e circunstância que a sétima arte merece...

PS- Time to zzzz que a noite já vai longa...

9 factos: 3 mentiras, 6 verdades

O desafio veio daqui. Cá vai:

1. Já estive nos cinco continentes, nadei em 3 oceanos e 2 mares.
2. Adoro os livros do Mia Couto.
3. Um dos meus pratos preferidos é camarão com batata frita. Strange mix que é bom demais.
4. Não gosto de andar de avião.
5. Tenho saudades do Verão.
6. Sou adepta da máxima: "deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer".
7. O cinema é um dos meus vícios.
8. Sou uma desportista nata.
9. Odeio que as pessoas falem por cima de mim.

Vamos ver quem consegue descobrir as 3 mentiras...

E agora, está na hora de passar a "batata quente" (salvo seja!) para a Catarina, o João, a Inês, a Lipa e o Pedro.

quarta-feira, fevereiro 18, 2009

Starbucks @ Belém


Eis um Starbucks à séria, semelhante aos lá de fora, que me fizeram ficar fã deste conceito, recém chegado ao nosso país. Longe do bulício das grandes superfícies, beber um frappuccino de baunilha (bem) instalada naqueles sofás maravilhosos tem outro sabor, sobretudo na companhia de um bom livro ou embalada numa conversa interessante. As horas vão passando e fico assim até me fartar... Um spot perfeito para chillar junto aos deliciosos e irresístiveis pastéis de Belém.

sábado, fevereiro 14, 2009

Fevereiro

... o mês:

- mais pequeno do ano;
- das estreias cinematográficas em catadupa porque há Óscares no horizonte;
- com um dia anti-solteiros, apadrinhado por um tal de São Valentim (baahhh);
- do Carnaval, que ninguém leva a mal;
- de descoberta do universo twitter, que assenta no mote what are you doing!?. Curiosos!? É só fazer o registo aqui.

Slumdog


... tem tudo para ser o filme do ano. Uma história simples com um argumento fabuloso, contada visualmente de uma forma espectacular numa sequência de imagens apelativas, que se entrenham na pele. As cores, a banda sonora e os sorrisos daquelas crianças não se esquecem tão depressa.
O retrato de um mundo cruelmente realista. Uma viagem à Índia profunda, uma visita guiada pelos subúrbios de Mumbai na companhia de Jamal Malik, um orfão de 18 anos, concorrente e candidato ao prémio máximo - vinte milhões de rupias - da versão indiana do concurso "Quem quer ser milionário". Cada uma das perguntas faz com que Jamal recorde um determinado episódio da sua vida desde a infância nas lixeiras em busca da sobrevivência até à pergunta final de qual é o terceiro mosqueteiro.
Uma fábula moderna que assenta na crença inabalável de que, por mais negra que seja a realidade, há sempre uma luz ao fundo do túnel, que torna os sonhos possíveis para quem não desistir de lutar por eles. Fabuloso... and the Oscar goes to...

quarta-feira, fevereiro 11, 2009

Instantes

... de uma Lisboa onde o sol brilhou hoje (já não era sem tempo)... Agora resta saber até quando!

@ Miradouro de São Pedro de Alcântara

à janela do Il caffè di Roma @ Armazéns do Chiado

@ Restauradores

terça-feira, fevereiro 10, 2009

MILK


... dá a conhecer a trajectória de Harvey Milk - o primeiro homossexual a ser eleito para um cargo público nos Estados Unidos dos anos 70 -, que lutou pelos seus direitos e pagou com a sua própria vida ao ser assassinado, juntamente com George Mascone (presidente da câmara de São Francisco) por alguém ressabiado, com receio de sair do armário. Mais do que um filme sobre os direitos da comunidade gay de São Francisco, onde se desenrola a acção, dos Estados Unidos ou do mundo, assistimos a uma luta contra o preconceito e a favor dos direitos humanos numa sociedade em que a premissa "todos diferentes, todos iguais" faz todo o sentido.
Sean Penn brinda-nos com uma interpretação majestosa de alguém que fez história, a sua coragem mudou vivências e moveu multidões. É notável o recurso às imagens da época, testemunhas vivas da realidade. A intolerância pôs fim à carreira ímpar de Harvey Milk aos 48 anos, acabando por não chegar aos 50, tal como refere num dos diálogos iniciais. Ironia do destino... ou não. O certo e sabido é que a batalha para a igualdade perdeu um grande líder.
Uma autêntica lição de vida que nos ensina a não deixar morrer a esperança, que nos fará lutar até ao fim por aquilo em que acreditamos... Vale a pena pensar nisto!

sábado, fevereiro 07, 2009

Um dia...

... vou-me passear com um destes por essas estradas fora...
(falo do carro e não do senhor que está lá dentro, lol - baci per te)

PS- A gerência agradece à revista Quattro Ruote a cedência da fotografia e do(s) modelo(s) que a ilustram...

quarta-feira, fevereiro 04, 2009

No escurinho do cinema...

... viajei até à Inglaterra aristocrática do século XVIII e convivi com uma família dos anos 50 nos Estados Unidos da América. Tudo isto no mesmo dia... uma maravilha proporcionada pela sétima arte.


Keira Knightley brinda-nos com uma personificação de Georgiana Spencer (1757-1806), Duquesa de Devonshire, que era idolatrada pelo povo e indiferente apenas para o seu marido - o Duque de Devonshire (Ralph Fiennes) -, bela e carismática, com gostos extravagantes e apetites por jogos, tornou-se um ícone da moda, uma mãe devota e uma astuta figura política. O sorriso aos demais era a sua imagem de marca, um escape, para esconder a tristeza e solidão que lhe ia na alma devido ao casamento com um homem distante, adúltero, frio, possessivo e egoísta, que queria apenas um filho varão. É notório o paralelismo com Diana Spencer (1961-1997), a Princesa de Gales e do povo, integrando a mesma linhagem familiar.
Um filme que espelha a mentalidade leviana da época: o marido podia cohabitar com duas mulheres na mesma casa, sem qualquer problema. Já Georgiana foi impedida de ser feliz ao lado do amor da sua vida, Charles Grey, em prol da moral dos bons costumes, vivendo uma vida de sofrimento e infelicidade.
Felizmente, tudo é diferente dois séculos depois...


... não tem nada de revolucionário, mas é um filme inquietante e neurótico q.b.. A realidade, nua e crua, de muitos casais que levam uma vida perfeita aos olhos da sociedade: casam, têm filhos e assentam, adiando os sonhos de outrora em prol da família. Escolhas que se fazem, pensando no plural e não no singular. As aparências iludem, a rotina instala-se e corrói o mais feliz dos matrimónios. A vida resume-se a um emprego - das 9h às 5h - que abominamos, os objectivos (leia-se sonhos) deixaram de existir e as discussões estalam a toda hora porque a felicidade deu lugar à inércia.
A acção tem lugar nos anos 50, mas saimos do cinema com a sensação de um dejà vu pertinente no nosso tempo. As interpretações de Leonardo DiCaprio e Kate Winslet são notáveis e demonstram que o Titanic (versão cinematográfica) foi ao fundo na década passada. Este drama intenso de Sam Mendes, baseado no aclamado romance de Richard Yates, já quase todos o viveram, vivem ou viverão ainda que com desfecho diferente. Mais uma vez, a sabedoria popular assenta que nem uma luva: quem vê caras não vê corações!

terça-feira, fevereiro 03, 2009

Magazine Magnética*

... é uma revista mensal online gratuita, produzida à escala global, é bilingue e amiga do ambiente. O terceiro número já está disponível aqui e poderá recebê-la todos meses no seu e-mail, basta um clique e o respectivo registo.
Um projecto arrojado que merece referência pela originalidade do seu suporte, reportagens versáteis, estética cuidada, passatempos viciantes, imagem e temas apelativos. Uma lufada de ar fresco na imprensa nacional. Vale a pena "folhear" e saborear as suas páginas ao longo do mês, onde quer que esteja... Magnetize-se...

*Parabéns Cat, estás a fazer um óptimo trabalho como directora editorial. Muitas felicidades para o teu projecto a solo :)